No início do século XX, uma brasileira que estudou na Europa, Jerônima Mesquita, ao retornar ao Brasil, trouxe consigo a coragem de enfrentar situações contrárias às mulheres. Uniu-se a um grupo de senhoras combativas e tornou-se feminista, assistencialista e sufragista; lutou por inúmeras causas. Era mineira de Leopoldina, nascida em 30 de abril de 1880. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde morava, em 1972. Em homenagem a ela, na sua data de aniversário,um grupo de feministas trabalhou para que este dia se tornasse o Dia Nacional da Mulher. Isso ocorreu pela lei nº 6.791/80, sancionada pelo Presidente João Figueiredo.
Vale lembrar que durante a ditadura militar no Brasil, 1964-1984, foi proibida a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março e por isso, o 30 de abril, Dia Nacional da Mulher, tornou-se a única data na qual as mulheres brasileiras podiam comemorar.
Hoje as mulheres conseguiram conquistar muitos espaços, aberturas num oceano de injustiças e preconceitos, frutos da coragem, tenacidade e sacrifícios, além de demonstração admirável do quanto elas podem realizar, quando se dispõem a lutar.
“O Dia Nacional da Mulher, 30 de abril, é mais uma ocasião para continuar a investigação sobre a condição feminina no Brasil e a busca incessante de soluções.”
(Catarina Cecin Gazele)
Nenhum comentário:
Postar um comentário