"Tenta te orientar pelo calendário das flores, esquece por um momento os números, a semana, o dia do teu nascimento. Se conseguires ser leve, aproveite, enche tuas malas de sonho e toma carona no vento."

Fernando Campanella

domingo, maio 3

ATIVISTAS URBANOS


Longe da política tradicional, jovens lutam por novas causas e encontram formas alternativas de mobilização.

Por Verônica Mambrini















Eles são engajados, mas não querem saber de partidos políticos. Envolvem-se em causas humanitárias, sociais e ecológicas, mas acham que as organizações não governamentais (ONGs) estão fora da realidade. Rejeitam líderes e, para se organizar, usam a internet, numa rede que os liga a grupos semelhantes na mesma cidade, ou outros países. Os novos ativistas atuam à margem da estrutura política tradicional e fazem de suas convicções uma forma de viver.

Na Morada da Floresta, residência comunitária em São Paulo, isso é bem evidente. Lá, vivem duas famílias e um amigo que dão cursos, palestras e vendem produtos ligados ao ecofeminismo.





Nossa proposta está ligada ao parto natural, com parteira, em casa", explica Ana Paula Silva, 25 anos. É um retorno às origens. Eles defendem o uso de absorventes e fraldas de pano e de acessórios que aproximam os pais do bebê, como os slings - faixas que permitem transportar a criança colada ao corpo da mãe ou do pai.

Diferentemente do feminismo da década de 60, a ecologia feminina defende a harmonia com o masculino.

"A participação do pai nos cuidados com o filho desabrocha virtudes nos homens, como o companheirismo e a sensibilidade", diz Ana Paula. Todos os moradores da casa participam da educação das crianças, que devem crescer com várias referências adultas.

Eles também têm preocupações ecológicas. Cultivam horta no quintal, reciclam lixo orgânico numa composteira e coletam água da chuva.

Para quem acredita que ações coletivas podem transformar uma sociedade, buscando um mundo melhor acesse e leia na íntegra a reportagem da Isto é.
Boa leitura!!
Val