"Tenta te orientar pelo calendário das flores, esquece por um momento os números, a semana, o dia do teu nascimento. Se conseguires ser leve, aproveite, enche tuas malas de sonho e toma carona no vento."

Fernando Campanella

quinta-feira, abril 30

Dia Nacional da mulher!!

No início do século XX, uma brasileira que estudou na Europa, Jerônima Mesquita, ao retornar ao Brasil, trouxe consigo a coragem de enfrentar situações contrárias às mulheres. Uniu-se a um grupo de senhoras combativas e tornou-se feminista, assistencialista e sufragista; lutou por inúmeras causas. Era mineira de Leopoldina, nascida em 30 de abril de 1880. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde morava, em 1972. Em homenagem a ela, na sua data de aniversário,um grupo de feministas trabalhou para que este dia se tornasse o Dia Nacional da Mulher. Isso ocorreu pela lei nº 6.791/80, sancionada pelo Presidente João Figueiredo.



Vale lembrar que durante a ditadura militar no Brasil, 1964-1984, foi proibida a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março e por isso, o 30 de abril, Dia Nacional da Mulher, tornou-se a única data na qual as mulheres brasileiras podiam comemorar.



Hoje as mulheres conseguiram conquistar muitos espaços, aberturas num oceano de injustiças e preconceitos, frutos da coragem, tenacidade e sacrifícios, além de demonstração admirável do quanto elas podem realizar, quando se dispõem a lutar.

“O Dia Nacional da Mulher, 30 de abril, é mais uma ocasião para continuar a investigação sobre a condição feminina no Brasil e a busca incessante de soluções.”

(Catarina Cecin Gazele)

quarta-feira, abril 29

As 100 Melhores Histórias da Mitologia



Meu primo Luciano me enviou e resolvi socializar!!

As 100 Melhores Histórias da Mitologia
A.S. Franchini / Carmen Seganfredo

Sinopse:
Guerra de Tróia. Os Doze Trabalhos de Hércules. A história de amor de Cupido e Psique. A desgraça de Édipo. O retorno de Ulisses a Ítaca. As maiores batalhas do mundo antigo, o nascimento dos mais célebres heróis de então, os principais episódios envolvendo deuses e deusas do Olimpo, mortais, imortais, monstros e bestas são aqui relatados na sua forma original: com o vigor da ficção. Nas cem histórias que compõem este livro, as forças da natureza tomam vida, forma-se o Universo, nasce o homem, surgem os animais e explicam-se, segundo a ótica mágica da mitologia greco-romana, os primórdios da existência e da história da humanidade. Os mitos não são mitos, mas personagens vividos e de carne e osso, que pensam, sentem e amam — tudo isso contado numa prosa acessível — e que compõem o berço da cultura ocidental.

Formato: DOC
Páginas: 481
Idioma: PT-BR

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sábado, abril 25

"Um dia pela Terra!!"





O Dia da Terra foi comemorado pela primeira vez no dia 22 de Abril de 1970, sendo actualmente uma efeméride em centenas de países por todo o mundo na qual milhares de organizações e cidadãos participam activamente.

O principal objectivo do Dia da Terra é o de sensibilizar a sociedade para os problemas ambientais existentes a nível mundial e para a importância da promoção de iniciativas que visem o desenvolvimento sustentável, evitando a degradação do planeta onde vivemos.

Em Portugal a data também tem vindo a ser assinalada por um número cada vez maior de entidades e municípios, que vão desenvolvendo acções práticas de promoção da qualidade de vida no planeta e a defesa do ambiente. É a este movimento global de defesa do planeta - que este ano já conta com 1000 eventos registados na Rede Internacional (http://www.earthday.net/), que se irão desenvolver em vários pontos do mundo – “Dia da Terra – Cem coisas pelo Planeta”.
Segundo a rede mundial, o Dia da Terra deve ser um dia de participação cívica para defender os princípios de sustentabilidade local aplicando a máxima “Pensar globalmente, agir localmente”.
(Fonte: Confagri)

terça-feira, abril 21

SER e TER

Retirado do blog Contra a Indiferença,do Dr. Fernando Nobre


"Desafio gratuito? Debate e opção fúteis e inúteis? Escolha impossível? Penso que não. Será um desafio gratificante, julgo eu, se a opção “ser”, a acertada para mim, for a escolhida; não é seguramente a mais fácil mas será aquela que, nos momentos derradeiros, mais nos realizará e nos reconfortará!


Acredito plenamente que o “ser” tem que se sobrepor ao “ter”. Sei que não é o sentimento dominante neste início de século preocupado por uma globalização essencialmente financeira e especulativa, pelo vírus da ganância que galopa na mente de certos “yuppis” e de certas “empresas”, por uma tecnologia que parece tudo explicar e dominar e por uma visão maniqueísta das relações humanas que pretende conduzir-nos para perigosos desvios militaristas assim como para um choque de civilizações e religiões obsoleto porque retrógrado, sem cabimento e esperança e causador de tanto sofrimento e morte. O terrorismo e o combate que lhe está a ser travado são epifenómenos que decorrem das contradições e efeitos negativos quando o “ter”, irreflectidamente, tem a pretensão e ousadia de se sobrepor ao “ser”. A actual guerra contra o terrorismo está enferma de inutilidade e morte porque manifestamente desadequada e incompleta: só feita de tiros, torturas, prisões arbitrárias e cárceres fora das normas jurídicas, humilhações e mortes não nos levará a parte nenhuma a não ser a mais terror: será uma espiral infernal para todos, mesmo para aqueles, os do “ter”, que pensam ter-se posto ao abrigo nos condomínios fechados ou outras torres de marfim...


Meus amigos, há poucos anos ouvi no Centro de Convenções de Washington o então presidente da Organização Cooperação e Desenvolvimento da Europa, Sr. Jean Roger Bovin fazer uma análise da situação mundial que me reconfortou ainda mais na minha opção de pretender apenas “ser” e de lutar nesse sentido. Disse então o Sr. Bovin que “a pobreza impede o desenvolvimento social e o progresso”, “que o crescimento económico não conduz obrigatoriamente ao desenvolvimento social”, e que “o desenvolvimento social não é alcançado sem um investimento sério na saúde e na educação”. Afirmou também que “a democracia e a miséria não podem coexistir” e que por isso “é fundamental investir no desenvolvimento social para se almejar ter democracia”. E alertou para o facto da ”Nova Ordem Mundial” sonhada pelo outrora presidente George Bush (pai!) ter falido e se assistir a um aumento acelerado das disparidades! E mais, alertou também que previa para 2020 (amanhã!) que a África iria pôr no mercado de trabalho duas vezes mais jovens do que a Europa, EUA, Japão e Rússia, juntos!, o que provocaria uma corrente migratória Sul – Norte nunca vista... Sábias observações e temíveis previsões... Pois é, eis o resultado que a aposta no “ter” estéril produziu no nosso planeta: um crescimento económico sem desenvolvimento social integrado e global.



O “ter” é ilusão, é pura aparência, é efemeridade, é indiferença, é intolerância, é enfermidade, é solidão. O “ter” não tem esperança porque se esgota nele próprio, alimenta-se dele próprio exigindo sempre mais “ter”! Que saída para essa quadratura do círculo, para esse não senso que alguns tentam erguer em novo paradigma querendo fazer-nos crer que é a única via para a resolução dos problemas da humanidade? Só há uma: inversão de marcha em direcção ao “ser”. Não é fácil, espera-nos muita frustração (tanto maior quanto menos “ser” houver...) e alguma satisfação sobretudo aquela de sabermos que, no mais íntimo do nosso ser, estamos no caminho certo, na única via para a criação da Paz e da Harmonia entre os seres humanos.


“Ser” é humanidade, consciência social, livre arbítrio, liberdade, igualdade, fraternidade, solidariedade, cultura, preocupação ambiental, ecumenismo, tolerância, aceitação e preocupação do outro... Este é o meu pensamento, a minha opção, o meu testamento. Não de um rato de sacristia!, mas de um cirurgião que muitas vezes teve vidas entre as mãos, de um operacional que percorreu o Mundo e de um homem que sabe perfeitamente como é a morte e que gostaria de a enfrentar olhos nos olhos com o mínimo de angústia e medo. Só e apenas isso. Tentar “ser”.



E se tentássemos todos?"