"Tenta te orientar pelo calendário das flores, esquece por um momento os números, a semana, o dia do teu nascimento. Se conseguires ser leve, aproveite, enche tuas malas de sonho e toma carona no vento."

Fernando Campanella

domingo, setembro 11

Dia Mundial da Alfabetização





        


   8 de setembro-Dia Mundial da Alfabetização
Recebi de uma amiga alfabetizada e letrada...
Compartilho com vcs.
Ainda temos o analfabetismo funcional para repensar...
Se não sabes ler e entender, outro age por você...com certeza!
Não consegui postar o vídeo, posto o link para ser visto no You tube
Bj

http://www.youtube.com/watch?v=jFSfMv2K-iE

Cabideiro


Goglando encontrei esse modelo de cabideiro... fiquei encantada!
Quero um!!!




domingo, setembro 4

"Somos todos atores"

Interessante essa fala de Boal quando coloca que nossa ações no dia-a-dia estão estruturadas  de maneira teatral. Que tudo que fizemos no palco, fizemos também em nossas vidas!! Entendo agora o jargão: "Somos todos atores"!!
Logo,  um artigo muito interessante que li na revista Planeta, assinado por A. Boal, ocasião Jornada Mundial de Teatro em março de 2009.
Posto para vcs apreciarem com maior intensidade...




No teatro da vida somos todos atores


O teatro não é apenas um acontecimento, é um modo de vida. Embora muitas vezes não tenhamos consciência disso, as relações humanas são estruturadas de modo teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e da modulação da voz, a confrontação das ideias e das paixões, tudo o que fazemos sobre o palco, fazemos também nas nossas vidas: o teatro somos nós! Uma das principais funções da arte do teatro é trazer à nossa consciência os espetáculos da vida cotidiana onde palco e salão, atores e espectadores se confundem. Somos todos artistas: ao fazer teatro, aprendemos a ver essas coisas que saltam aos nossos olhos, mas que não podemos ver, a tal ponto estamos pouco habituados a olhar.



O teatro é a verdade escondida. Em setembro, fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver num mundo seguro, apesar das guerras, dos genocídios, das hecatombes e das torturas que existiram e existem, claro, porém longe de nós, em terras distantes e selvagens; nós, que vivíamos em segurança com nosso dinheiro aplicado num banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da bolsa, fomos informados que esse dinheiro era apenas virtual.



Uma ficção de mau gosto proferida por alguns economistas nada fictícios, e também nada seguros nem respeitáveis. Tratava-se de um teatro ruim, de uma intriga sinistra na qual uns poucos ganham muito e muitos perdem tudo. Políticos de países ricos mantiveram reuniões secretas, inventando soluções mágicas. E nós, vítimas de suas decisões, permanecemos simples espectadores, sentados na última fila do balcão do teatro.


Uma das principais funções da arte do teatro é trazer à nossa consciência os espetáculos da vida cotidiana em que palco e salão, atores e espectadores se confundem.


Há 20 anos, montei Fedra, de Racine, no Rio de Janeiro. Os cenários eram pobres: couros de vaca atirados no chão, varas de bambu delimitando os arredores. Antes de cada representação, eu dizia aos atores: a ficção que criamos no dia a dia terminou. Quando vocês tiverem ido para além desses bambus, não terão mais o direito de mentir. O teatro é a verdade escondida.



Quando olhamos para além das aparências, vemos opressores e oprimidos, em todas as etnias, classes e castas sociais; vemos um mundo injusto e cruel. Temos de inventar um outro mundo, pois sabemos que um outro mundo é possível. Mas toca a nós construí-lo, com nossas próprias mãos, entrando em cena, sobre os palcos e em nossas vidas. Somos todos atores: ser cidadão não significa viver em sociedade; significa mudar a sociedade.

                                                                                Augusto Boal














domingo, agosto 21

Agricultura biodinâmica

Assistindo o globo Rural hoje pela manhã me deparei com esse assunto que achei muito interessante e pertinente ao momento atual.
Já tinha ouvido falar no assunto nas edições dos FSM realizados em POA, sobre os preparados biodinâmicos e como o ser humao que usa essa "arte" relaciona-se com a terra e o Cosmo! Resolvi postar sobre o assunto e quem sabe não construir com minhas crianças uma horta orgânica.





..."A agricultura biodinâmica foi fundada na Alemanha, em 1924, por Rudolf Steiner. Em resposta a um grupo de agricultores, que lhe solicitaram orientações para resolver os problemas de degradação ambiental decorrentes das práticas agrícolas, Steiner criou então o “curso aos agricultores”. As conferências que o integraram estão reunidas num livro que constitui os fundamentos da biodinâmica.


A abordagem proposta por Steiner baseia-se numa compreensão profunda das leis que regem o que é vivo, tendo por pano de fundo “a fecundação das forças terrestres pelas forças cósmicas”. Esta ciência agrícola não é um simples método ou um conjunto de receitas; é antes um caminho, uma arte de cuidar da terra, onde cada agricultor ou jardineiro precisa de desenvolver uma percepção e sensibilidade abrangentes. Através delas, pode adaptar a prática agrícola às condições concretas de cada região e entender o que se passa na sua quinta ou jardim. Segundo a concepção biodinâmica, a Natureza está de tal modo degradada pelo Homem que já não é capaz de se regenerar por si mesma. Hoje, é necessário que o mesmo Homem exerça uma ação terapêutica para incrementar a vitalidade e a saúde do solo, das plantas e dos animais. Esta ação é essencial para se produzir alimentos saudáveis e melhorar a qualidade do ambiente.

Em sintonia com o universo Na perspectiva biodinâmica, o Homem tem uma missão a cumprir na terra: trazer a ordem do Universo à matéria virgem, espiritualizando-a. Para isso, deve procurar entender a dinâmica da vida e equilibrar as duas categorias de forças que actuam nos seres vivos: as forças da luz e as forças da terra. Assim, o agricultor biodinâmico coopera com as diferentes formas de vida, criando relações com todos os reinos da Natureza, e promove a canalização e concentração de energias para transformar a matéria. A ideia subjacente é a de que “o Céu faz nascer, a Terra alimenta e o Homem afina”.

As quintas biodinâmicas funcionam como antenas que captam a energia cósmica e impregnam a matéria com essa informação. Como resultado, o agro-sistema é vivificado e são produzidos alimentos que, pelas suas qualidades, ajudam o homem a sintonizar-se com a sua natureza espiritual.

Na prática, a agricultura biodinâmica partilha alguns aspectos com a agricultura biológica. As unidades produtivas têm uma elevada diversidade biológica, o que minimiza o desenvolvimento de pragas e doenças. São usadas a rotação e a consociação de culturas, bem como a fertilização orgânica e é totalmente rejeitado o uso de agro-químicos. No entanto, a biodinâmica toma em consideração outros aspectos para além dos meramente materiais. O que a distingue são três elementos fundamentais: o uso de preparados biodinâmicos para tratar o solo e as plantas, o composto usado como fertilizante e a utilização de um calendário astrológico na escolha dos momentos para realizar as atividades agrícolas."...

                                                Preparado biodinâmico




                                           Calendário biodinâmico


Em tempos de sustentabilidade planetária
Vale a pena ler mais sobre o assunto...
Bj, Val


Retirado daqui:
http://biosofia.net/2001/01/17/agricultura-biodinamica-a-arte-de-cuidar-da-terra/

Imagens: Google







domingo, julho 31

A canção das sete cores: Educação para a paz

                                                                                                                                                                                    “A paz não é branca e abstrata.
Ela é bem concreta e de todas as cores"




Carlos Rodrigues Brandão. A canção das sete cores: educando para a paz. 

Muito boa a provocação desse autor, onde a bandeira branca da paz ganha sete cores!!
Dia do professor vem ai... quem sabe eu não ganho esse livro!!
Carinhosamente, Valquíria Bottaro